Viver com Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla (EM) é uma doença que afeta o sistema nervoso central, nomeadamente o cérebro e a medula espinhal.

Causas da Esclerose Múltipla

A causa da EM não é conhecida, mas a doença terá inicio quando surge alguma lesão na mielina ( camada protetora que isola as fibras nervosas) interrompendo assim os sinais de e para o cérebro.

As causas possíveis mais estudadas, no conhecimento atual da doença, variam entre:

  • imunológicas
  • epidemiologicas (baixos valores vit.D, tabagismo, obesidade)
  • genéticas
  • e agentes infecciosos (como vírus)

Sintomas

Como descrito anteriormente, a interrupção dos sinais de comunicação no cérebro leva ao aparecimento dos primeiros sintomas da EM. Os sintomas da EM são variáveis e imprevisíveis, podendo os mesmos alterar ao longo do processo de doença. Os mais comuns são:

  • dormência e / ou formigueiro das extremidades
  • alteração de humor
  • perda de memória
  • depressão
  • dor
  • fadiga
  • cegueira e/ou paralisia.
  • alterações urinárias e intestinais
  • disfunção sexual

A importância de controlar os sintomas

Além da medicação, a reabilitação assume-se como uma parte importante nos cuidados de saúde em todos os estágios da doença. Estes cuidados de reabilitação podem ser disponibilizados por diversos profissionais, desde Fisioterapeutas ,Terapeutas da Fala, Terapeutas Ocupacionais, etc.

Fisioterapia

Os fisioterapeutas avaliam a capacidade de mobilidade do corpo, e, adotando um programa de exercícios ,ajudam a promover a independência e a segurança do doente. Além disso, a reabilitação pode ajudar a prevenir complicações como fraqueza muscular e contraturas musculares .

Terapia ocupacional

Os terapeutas ocupacionais ajudam a aumentar a independência, produtividade e segurança do doente em todas as atividades. Podem aconselhar alterações na residência e/ou local de trabalho para garantir essa mesma segurança e acessibilidade. Podem também avaliar e tratar problemas de pensamento e memória.

Terapia da Fala

O terapeuta da fala avalia e trata problemas de fala e/ou deglutição –O objetivo da terapia é melhorar a facilidade e a clareza da comunicação, bem como promover a deglutição segura e a saúde geral.

Procure acompanhamento regular e os melhores aconselhamentos nos nossos profissionais habilitados.

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Vantagens do vegetarismo e veganismo

As dietas vegetarianas já existem desde 700 A.C., por razões ética, religiosas, dietéticas ou por uma questão de saúde.

O veganismo assume a principal razão como ética, têm como objetivo evitar todas as formas de exploração animal no que se refere a alimentação ou mesmo a todos os produtos de origem animal, seja para a higiene, vestuário, maquiagem, e até remédios. Mais do que uma dieta, é uma filosofia de vida relacionada com a libertação animal.

Já o vegetariano não come carne, aves, peixe e frutos do mar, porém alguns adicionam os laticínios ou ovos na dieta.

Estes dois tipos de dieta têm uma alimentação composta, basicamente, de frutas, folhas, legumes, cereais, leguminosas, nozes e sementes.

A dieta vegana possui baixos níveis de colesterol e gorduras saturadas, como resultado, diminui o risco de entupimento das veias e artérias, e reduz o risco de enfarte agudo do miocárdio. Além disso, existe uma relação entre o veganismo e o baixo risco de carcinoma.

A alimentação vegetariana diminui o consumo de sódio, que contribui para doenças cardíacas.

Estas duas opções de dieta, apresentam outros benefícios, entre eles, redução de risco de diabetes tipo II e ajuda no tratamento para aqueles que já apresentam a doença, contribui para atingir o peso ideal, melhora o controle da tensão arterial e do colesterol, maior consciência da sua própria alimentação.

Quem pode fazer a dieta

 

Quando bem planeada, é segura, para todas as fases da vida, incluindo gravidas, mulheres a amamentar, bebes, crianças e adolescentes, satisfazendo as necessidades nutricionais.

Apesar do vegetarismo e o veganismo bem planeado consiga suprir as necessidades nutricionais, as doses diárias recomendadas de alguns nutrientes, nomeadamente ferro, vitamina D, vitamina B12, cálcio, iodo e ómega-3, podem ser difíceis de obter exclusivamente através da alimentação. A suplementação alimentar destes nutrientes pode ser necessária.

Por fim, a alimentação vegetariana e vegana não deve ser monótona. O consumo variado de alimentos é fundamental porque diferentes alimentos contribuem com diferentes nutrientes.

Doença de Parkinson, e agora?

A doença de Parkinson é uma doença do cérebro, em que parte deste apresenta lesões acumuladas ao longo do tempo.

Estas lesões levam a diminuição de uma substancia química chamada de dopamina (responsável pelos movimentos do corpo), que por si levará ao surgimento dos sintomas de Parkinson.

 

Doença de Parkinson, a que sintomas deve estar atento?

 

Os sintomas mais conhecidos da doença de Parkinson são a agitação involuntária de partes  do corpo (o tremor), músculos rígidos e  movimento lento de braços e pernas. Além destes sintomas visíveis, existem outros percecionados pelo próprio doente, como a depressão, ansiedade, insónia, problemas de memória e olfato.

Estima-se que cerca de 1 em 500 pessoas são afetadas pela doença de Parkinson, sendo que a maioria começa a desenvolver sintomas após os 50 anos de idade. Os homens são mais vulneráveis À doença do que as mulheres.

Doença de Parkinson, tratamento atual.

 

Apesar de não haver cura para a doença de Parkinson, existem intervenções que aliviam os  sintomas e ajudam a manter a qualidade de vida dos doentes: fisioterapia e terapia, alguns medicamentos, e , em alguns casos uma cirurgia cerebral.

Doença de Parkinson, o que esperar.

 

Maior parte dos doentes responde bem aos tratamentos, impedindo assim um progressivo agravamento do quadro clínico. Existem alguns casos em que, no entanto os tratamentos tendem a perder eficácia com evolução do tempo da doença.

À medida que a condição progride, os sintomas da doença de Parkinson podem piorar e pode ser necessário recorrer a ajuda de terceiros para as actividades diárias. cA doença de Parkinson não causa directamente a morte das pessoas, mas a condição pode sobrecarregar o corpo e tornar algumas pessoas mais vulneráveis ​​a infecções graves e com risco de vida.

Procure acompanhamento regular e os melhores aconselhamentos nos nossos profissionais habilitados.

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